
Por que isso e não aquilo? Por que eu tinha que estar naquele lugar naquele exato momento? Por que ele e não eu? Por que ele não me ama? Por que eu fiz isso? Por que tinha que ser assim? Por que quem eu gosto mora longe? Por que eu sofro? Por que tinha que ter dito aquilo? E eu na minha elouquencia dádiva de resposta, pergunto:
Por que tantas perguntas?
Por que tantas perguntas?
Tudo se cala, o dia se fecha, a chuva cai, as gotas me molham, e a resposta paira no ar sem previsão de pousar.
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